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Fibrina Rica em Plaquetas e Leucócitos: Você está por dentro?

  • Foto do escritor: Juliana magro ribeiro
    Juliana magro ribeiro
  • 18 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

Por definição, fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF) é um biomaterial autólogo que contém, incorporado em uma matriz de fibrina autóloga, leucócitos, plaquetas e fatores de crescimento, os quais são colhidos a partir de um de uma simples amostra de sangue [endif]--(Choukroun, Diss et al. 2006). O protocolo para obtenção do L-PRF foi criado na França pelo grupo do pesquisador Joseph Choukroun que buscava em suas investigações científicas, um produto que tivesse resultados clínicos satisfatórios, aliados a um custo possível para a prática nos consultórios. O grupo do Choukroun estabeleceu o protocolo e caracterizou as propriedades físicas e químicas do produto. Nesse sentido, para saber os motivos pelos quais o L-PRF é um grande avanço na odontologia, os trabalhos que descrevem o produto são leituras obrigatórias para o profissional que pretende utilizá-los no tratamento de seus pacientes.

A partir do estabelecimento do protocolo do L-PRF, a comunidade científica passou a estudar os efeitos dessa matriz de fibrina e a relatar benefícios com a técnica. No entanto, no Brasil, o uso do L-PRF ainda caminha lentamente, sendo que apenas nos últimos anos que o L-PRF está saindo do laboratório científico e entrando na prática do consultório. Essa nossa demora e o uso a passos lentos têm algumas explicações. Uma delas seria geográfica, estamos distantes dos grandes centros de pesquisa europeus e norte americanos e dos locais onde se realizam os maiores congressos de novidades científicas. Somado a isso temos o descaso político com a ciência no Brasil. Se tivéssemos mais investimentos nessa área, a distância geográfica seria minimizada, pois, os pesquisadores brasileiros teriam condições de fazer pesquisa de ponta, poderiam ir aos centros mais tradicionais de ciência e trazer o conhecimento novo para o nosso país (cabe ressaltar, que a ciência que é feita hoje no Brasil é de muita qualidade, no entanto só os pesquisadores sabem o sacrifício que é desenvolver pesquisa e fazer pós-graduação sem incentivo nenhum do Estado). Por fim, aponto o tradicionalismo que os profissionais da saúde seguem no nosso país. Muitos deles utilizam uma prática que aprenderam muitas vezes na faculdade e “casam” com essa prática até a aposentadoria. Durante as minhas andanças por vários consultórios, vi que ainda existem muitos profissionais resistentes e fechados ao novo. Somos uma sociedade que tem medo de inovar, tem receio de modificar, de buscar novas alternativas e isso se reflete na prática da saúde.


Por tudo o que foi “conversado” até aqui, o blog traz a proposta de ser um veículo de atualidade para a área de odontologia especialmente no uso do L-PRF. Abordaremos resenhas de trabalhos publicados na área e casos clínicos em que atendi.

Até a próxima! ![endif]--

Bibliografia:

Choukroun, J., A. Diss, et al. (2006). "Platelet-rich fibrin (PRF): a second-generation platelet concentrate. Part V: histologic evaluations of PRF effects on bone allograft maturation in sinus lift." Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 101(3): 299-303


 
 
 

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